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Ficha de Zap de Ofiúco

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Mensagem por Zap Qui Abr 16, 2015 2:10 pm


Personagem

Nome: Zap
Idade: 18 anos
Sexo: Masculino
Signo: Câncer
Veste: Armadura de Prata de Ofiúco

Aparência:
Zap é um jovem de estatura baixa, atingindo apenas 168 cm de altura, pele clara, cabelos brancos e olhos carmesim. Seu corpo não possui músculos muito desenvolvidos, devido à pouca ênfase de força física em seu estilo de luta. Sua aparência incomum se difere da de outros membros do clã de carcereiros por causa da ação causada por sua constelação protetora.

Psicológico:
Como membro do clã de carcereiros, ele se acostumou à ideia de tornar-se o Cavaleiro do Diabo um dia, o guerreiro que reúne todo o ódio da Ilha da Rainha da Morte em si mesmo. Apesar de não chegar a tornar-se esse carcereiro, Zap, assim como viu seu irmão e pai, endureceu seu coração para um dia cumprir esta missão. Na verdade, o máximo que pôde fazer foi mascarar sua compaixão e empatia para que assumisse uma imagem que outros pudessem temer e respeitar.

Habilidades e Particularidades:
Habilidades:

História:
Mais um dia, mais um enterro. Quer dizer, em um dia pacífico e sem incidentes era um ou dois, em dias ruins, os corpos eram simplesmente queimados. Não valia a pena o risco de doenças naquele lugar, o verdadeiro inferno na terra. A Ilha da Rainha da Morte não era um bom lugar para se viver, mesmo se comparada aos mais miseráveis países do mundo dos humanos. O calor, a falta de água e alimento, os efeitos de se viver sob um vulcão ativo e, como se não bastasse, a presença das "falhas". Sem dúvida, aquilo era o pior. Aspirantes a cavaleiro que falharam em sua missão, fosse por falta de poder ou excesso de violência. Eles eram mais conhecidos como cavaleiros negros, mas seu irmão se referia a eles apenas por falhas, para arrancar a dignidade daqueles seres, que mal poderiam ser chamados de humanos. Aqueles seres amaldiçoados por sua ganância e incompetência, tão cruéis e impiedosos com os aldeões da ilha, o garoto que se escondia na sombra do irmão os observava com nojo. Zap tinha cerca de nove anos. Não eram exatamente nove anos, talvez oito, talvez dez, ou mais, essa era a estimativa, mas não havia ninguém que se importasse em contar, nem ele mesmo. O irmão de Zap era conhecido como o Cavaleiro do Diabo, e era dentre todas aquelas falhas, a única que conquistara seu respeito.

Zap nascera na ilha como parte do clã de guardiões, mas sempre havia sido ensinado por seu irmão a não se limitar à profissão da família. Como o garoto se arrependia de como pensava no passado... ele via seu pai, impiedoso e, muitas vezes até assassino, como o pior tipo de pessoa. Uma lágrima talvez tivesse escorrido de seus olhos se não estivesse à beira da desidratação novamente. O Cavaleiro do Diabo era de fato o mais cruel e malvisto de todos os guerreiros de Atena, e também o mais leal. Seu irmão era um aspirante a cavaleiro no passado, no mesmo passado em que seu pai era um monstro que assombrava sua mente. O irmão seria um cavaleiro de ouro em breve, e o pai era visto como a escória do santuário, "um contraste gigantesco", ele pensava, mas estava enganado. O irmão de Zap estava destinado a Câncer, mas a armadura de ouro não o aceitara apesar da força e bondade. Como falha, ele permaneceu na ilha, e após a morte do pai, assumiu a maldita máscara. "Ele será mais digno que nosso pai", Zap manteve na mente, mas o irmão, tão bondoso e acolhedor, logo se tornara um monstro. Para os insensíveis cavaleiros negros e os egocêntricos cavaleiros do santuário, a imagem era simples, e ele era visto como uma falha que, por amaldiçoar seu destino, tornarasse demoníaco.

O garoto, porém, via a verdade. A alma do irmão não mentia, e o despertar do cosmo de Zap havia entregado seu segredo. O irmão ainda era a mesma pessoa bondosa e leal de sempre. Aquilo intrigava Zap, que se perguntava diariamente "por quê?", um homem bondoso se portava como um demônio diante de seus olhos. Se fosse como os outros, deveria gostar de ser odiado e respeitado por todos, mas aquela alma chorava. Lágrimas de sangue escorriam de seus olhos a cada rebelde que executava, e mesmo a cada vez que punia alguém severamente. O fato era que o Cavaleiro do Diabo poderia apenas ser uma pessoa de integridade inabalável, alguém cuja lealdade a Atena fizesse com que sacrificasse sua humanidade para manter a ordem e a segurança relativa na Ilha da Rainha da Morte. Sim, pois um líder de força como a de seu irmão que não fosse puro de coração já teria atacado o santuário àquela altura, mas não ele. Naquela máscara estava concentrado o ódio de todos ao seu redor, e alguém deveria usa-la. Afinal, sem um alvo, aquele ódio poderia espalhar-se pela ilha, ou pior, por toda a terra. Parece exagero, mas a força daquele ódio já havia levado a muitas tragédias, de modo que o Cavaleiro do Diabo era necessário, um mártir a mando de Atena que não partilhava da glória dos cavaleiros de ouro, mas cuja lealdade equivalia-se até à de Capricórnio.

Zap chegou a odiar o santuário por exigir tanto de seu irmão, e até mesmo utilizara uma armadura negra durante o treinamento, mas a despedaçara quando a visão da alma de seu irmão ao vê-lo com ela o atormentou. Aos quatorze anos de idade, ele já estava a caminho de ser o próximo Cavaleiro do Diabo, quando encontrou uma coisa incomum. A "coisa" era uma serpente branca, uma raridade indescritível naquele local escuro e de maus agouros. Seguindo aquela serpente, ele chegou a uma caverna que nunca havia visto, onde um templo havia sido esculpido. Na parede encontrava-se uma inscrição em grego antigo. Dizia algo sobre "alquimistas" e possuía o símbolo de Atena, mas o mais intrigante eram as cobras em seu interior. Nunca naquela ilha haviam sido reportadas tantas espécies, e muitas nem viviam naquela parte do planeta. A armadura lhe apareceu alguns momentos depois que entrou no templo, e nem mesmo uma daquelas letais serpentes demonstrou apreensão com sua presença. O mais impressionante era o traje, que diferente dos muitos que possuíam a cor das cinzas que caíam sobre o devastado solo, brilhava como a prata. O resto, como dizem, é história. Nada que valha à pena relembrar, ou que fosse muito diferente da maioria dos cavaleiros. Com a armadura em mãos, a pessoa é guiada para Atena como um inseto à luz.

Zap
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Mensagem por ADM Daënna Sex Abr 17, 2015 5:03 pm


Avaliação

Aparência : Poderia ter sido mais caracterizada, contudo não vi muitos problemas e consegui entender o que quis passar.

Psíquico : O mesmo de cima. 

História : Vamos lá, sua ficha está ótima ao meu primeiro ver que poderia ser uma boa introdução... Mas como não vou querer suprir e descarregar em você algo de muito "ameaçador" até pelo simples fato de ser uma patente média. Não vi erros ortográficos aparentemente bobos, mas é sempre bom se precaver... Vendo o resumo é possível receber está aprovação, porém não se esqueça que um texto completo vale muito mais e espero que leve isso para a trama que está por vir.

Habilidade : Aprovada. Pode ser limitada a um certo sinal ao narrador (como efeitos usuais que ela pode ter). 
Att.
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