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Missão solo — Nachash de Mephisto

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Mensagem por ADM Daënna Sáb Abr 18, 2015 7:03 pm


Missão



Manhã
Sozinho
Luta
Dimensão Paralela

O céu era tomado por uma penumbra e a corrente do rio era transfigurada do percurso. Os olhos do espectro se abriram e não podê ver mais nada do que o próprio mato... Seu corpo era rígido contra  a terra, mas não impossibilitava do mesmo de se reerguer. Quando se levantou, uma sombra duvidosa encobriu sua mente o deixando duvidoso. Não estava trajado sem sua veste principal era realmente muito esquisito até fintar as vestes maltrapilhas. Seu cabelo estava lambido par um lado e era coberto por uma boina preta junto com um sigma verde de libélula.  
Como não via nada mais que uns vultos pretos que convergiam em suas costas, o moreno correu para frente e deparou-se com a figura monárquica de um grupo de mulheres. elas detinham seios sardenhos e longos cabelos lisos no corpo. Mesmo que aquilo fosse uma boa "ideia para segundas intenções", o propósito de tal acaso era outro... Quando o espectro ficou de frente, as três se uniram transformando-se em uma Empousa, vampira da mitologia grega que estava por lá para testá-lo e assim levantou voo contra o tal o arremessando para trás. 

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Missão solo —  Nachash de Mephisto Empty Re: Missão solo — Nachash de Mephisto

Mensagem por ADM Nachash de Mephisto Ter Abr 21, 2015 11:03 pm

Silêncio seria algo existente ou apenas uma ilusão? É possível haver silêncio? Nossa consciência, durante todo o momento em que se encontra desperta faz-se barulhenta. No sono mais profundo, vem a nós os sonhos para criar seu próprio barulho.
Haveria silêncio neste momento? A resposta era não. Aos poucos o barulho feito pelo fluxo do rio, o canto dos pássaros anunciando a manhã e o som do vento passando de forma rasteira pela grama se fazia cada vez mais nítido à Nachash.  O espectro aos poucos tinha seus olhos incomodados pelos raios de Sol. Acordando logo em seguida em meio à natureza, lugar este que não se recordava de ter dormido.
O estado de preguiça pós-sono era rapidamente superado pela surpresa incomum de acordar em um lugar completamente estranho. Ele se levantava com pequenas dores pelo corpo. Certamente consequência de ter dormido no chão duro, apenas amaciado pelo mato. Sem qualquer sinal de sua Sapuris, apenas uma roupa cafona lhe cobria o corpo. Andava até o rio e via seu reflexo, seu cabelo lambido para o lado fazia questão de desfazer. Seu estilo era rebelde e aquele cabelo era uma vergonha, porém, mantinha a boina.  Haviam vestes surradas que cobriam seu corpo, certamente aquilo não tinha vindo de nenhuma roupa portada pelo mesmo. Não as retirava. Não sabia quanto tempo ficaria lá e nem se fazia muito frio. Primeiramente tinha que descobrir como parou lá e resolver toda essa situação, para evitar essas surpresas desagradáveis.
Nachash até tentava construir alguma frase, ou se expressar seja pelo modo que fosse. Entretanto, aquele momento era tão incomum que nem ao menos balbucios curtos saiam de sua boca. O mesmo apenas observava tudo e seguia em frente. Embora não soubesse direito para qual lado era ‘’seguir em frente’’.
Apesar de se encontrar aparentemente sozinho, tinha uma leve mania de perseguição naquele instante. A impressão de que havia visto vários vultos e de que era constantemente observado lhe fez ficar desconfiado, o fazendo até mesmo dar passos rápidos. Por impulso de tais sensações o mesmo acelerava os passos correndo de forma retilínea. Porém, o tempo de sua corrida não durou muito. Visto que logo o mesmo era obrigado a frear-se quando via três mulheres a sua frente.
- Quem são? – Falava em tom razoavelmente audível. As três apenas soltavam gargalhadas e devoravam-no com os olhos. Nachash já não entendia muito a situação que estava passando, até que o corpo das três mulheres começava a levitar e o trio girava em torno de um centro vazio. Elas se aproximavam uma das outras permanecendo em rotação, até que uma luz ofuscante e vermelha toma conta das três. Foi no momento em que essa luz se apagou que o rapaz pode contemplar três mulheres transformadas em uma horrenda aberração.
Também foi neste momento de ofuscação pela luz que o monstro levantou voo e Nachash apenas teve tempo de sentir um impacto, como um coice, o arremessando para trás. Pelo seu treinamento, este arremesso não o fazia cair no chão. Porém, ciente de que sua vida corria perigo. Agora era o momento de mostrar o seu poder. Não tinha tido tempo ainda de observar que criatura era aquela, entretanto, já se adiantava quanto à questão de matá-la.
- Aberração insolente! Sou Nachash de Mephisto, embora esteja sem minha Sapuris, sou uma estrela celeste do reino Submundano! Não agirei como uma vítima, seja lá o que você for, sua carne hoje não passará de churrasco!
Seu cosmo se agitava e sua aura roxeada cobria seu corpo como um plasma. Seus cabelos rebeldes se ouriçavam e pareciam ser sensíveis à brisa do ambiente. Seu semblante se transformava radicalmente e o brilho maligno de seus olhos refletia a essência venenosa e sorrateira de uma serpente. ‘’Uma perna de bronze e outra de asno, cabelos ruivos e brilhosos que parecem flamejar, garras afiadas e asas escuras bastante deformadas... Empusa.  O ser mitológico que segue a Hécate, mas na história de Fausto vinda de Goethe é prima de Mefisto.’’
- Não sei o que pretende, não sei se foi você quem me trouxe até aqui. Não me interessa quem você é. Empusa eu te matarei. – A criatura não dizia qualquer palavra. Ela apenas erguia um pouco sua cabeça e soltava um alto som agudo e irritante. Logo, seguia em frente voando em direção à Nachash lhe apontando as garras.
O rapaz esperava que o monstro seguisse só mais alguns metros enquanto acumulava energia em suas pernas. Ao estar em uma distância propícia, ele dava impulso e saltava para cima do monstro.  Primeiramente ele pegava com as mãos a base de suas asas, logo, apoiava seus pés nas costas e na cabeça do monstro, dando em seguida outro impulso seguindo em frente com o auxilio da emanação de seu cosmo, objetivando arrancar ou ao menos invalidar as asas da besta fera. Todo aquele que desenvolve os sentidos do cosmo e passa por um rígido treinamento, sabe o quanto sua própria força é superior a qualquer ser humano normal. Sabe-se também que com o auxílio do cosmo essa força é esmagadora. Não importa se o indivíduo é um cavaleiro ou um espectro, os seus socos são capazes de destruir rochas e seus chutes capazes de abrir crateras.
Claro, Empusa era um monstro que também possuía uma excelente força bruta. O resultado da ação de Nachash surpreendeu o mesmo ao ver que uma das asas tinha sido completamente arrancada e agora estava em suas mãos, enquanto a outra estava razoavelmente danificada graças ao puxão do Espectro que continua sendo capaz de feitos sobre humanos mesmo sem sua Sapuris. Independente da asa que sobrou. Agora o objetivo principal daquela ação tinha sido alcançado. O lugar de Empusa era no chão, dessa forma não traria nenhuma desvantagem na batalha de Nachash. Entretanto, a luta apenas começou. Agora as costas da criatura sangravam e a dor lhe fazia dar um berro agudo mais alto que o primeiro. A raiva de Empusa tinha claramente aumentado, já que seu olhar parecia mais feroz que antes.
Olhando para asa em mãos ele pensava: ‘’Agora eu a tenho onde eu queria, estando ela exatamente no chão. Porém, a ferocidade desta aumentou. Sua adrenalina esta quase exalando um aroma. Certamente as coisas se complicarão agora. O bom disso tudo é a outra vantagem obtida, tendo em vista o desmembramento agora Empusa está sofrendo um sangramento que certamente me ajudará a matá-la rapidamente. ’’
Agora ele largava a asa no chão e o cosmo que perambulava como chama pelo seu corpo continuava bastante ativo. Sua aura roxa se condensava na mão direita e sua cosmo energia se movia em rotação pelo punho. Ele saltava em direção à fera e tentava lhe desferir um potente soco com mãos nuas, porém, Empusa dobrava sua perna de bronze e se defendia com o joelho. Aquilo competia com o punho de Nachash de modo a diminuir o seu impacto, entretanto, pelas feições percebia-se que ela ainda sofria mesmo que minimamente os danos do golpe. Logo após se defender, ela abaixava a perna de bronze e buscava dá-lhe um coice com a perna de asno. Com sucesso ela conseguiu lhe desferir o chute, e mais uma vez ele se via arremessado a metros de distância para trás, porém, não caia no chão e permanecia teimosamente de pé.
‘’Os chutes dela não me farão durar muito neste ritmo... ‘’ Refletia o mesmo enquanto teimava para não cair no chão. Ele olhava firmemente para Empusa, e não demorava a se lembrar de um importante detalhe: ‘’Eu a atingi com um soco de puro cosmo. Por sofrer danos mesmo que mínimos. Empusa agora esta envenenada. Isso me dá uma vantagem além do sangramento. Ela aprenderá a não subestimar o veneno de uma serpente... ’’.  
- É muito dito que Empusa é um demônio, porém, isso não faz a menor diferença quando a mesma não apresenta defesas espirituais e sim físicas. Você é um prato de carne e sangue, sua vadia. – Havia um desprezo em suas palavras. Seu cosmo se elevava e ao lado de Nachash algo tomava forma. Sua técnica ‘Evocação de propriedades’ evocava ao campo o demônio chamado Belzebu. O demônio da Gula via os oponentes como uma grande oferenda de sangue.
Tomando uma forma inusitada de leão com chifres de cabra cornuda, o demônio manifestado no campo avançava rugindo em direção a Empusa que tentava novamente se defender com a perna de bronze. Porém, dessa vez sua defesa foi absolutamente falha. Belzebu era um demônio espiritual, seu modo de ataque só poderia ser interrompido em forma espiritual, forma de defesa essa que Empusa não dispunha. O Leão com chifres atacava diretamente o espírito de Empusa. Ao desejo de Nachash, e certamente ao desejo do próprio Belzebu. Este golpe visa oferecer uma perca absurda de energia vital, sendo assim um ataque fortíssimo.
Belzebu vampirizava a energia vital quase que completa de Empusa. A fera ao receber tal golpe, não sentia dores físicas. Porém, ela percebia que sua vida aos poucos se apagava com o demônio que invadia seu corpo.
- Ainda não acabou, aberração! Vendo o quão fortes eram seus coices, tomei uma providência emergencial para acabar logo com essa luta. Belzebu agora atacando diretamente o seu espírito suga quase que completamente toda sua vida. Porém, se pensa que ainda lhe resta alguma vida, está absurdamente enganada. Tanto esse sangramento em suas costas, como o envenenamento que sorrateiramente lhe devora e fica ainda mais agressivo com o golpe demoníaco. Tira até mais do que lhe sobrou com essa ultima técnica. Adeus!
Ainda havia muito sangue em seu corpo, mas o combustível espiritual que alimentava sua matéria agora era escasso. O Sangue que escorria pelo seu ferimento não era mais tão abundante quanto antes, o corpo de Empusa respondia rápido ao ferimento e estancava melhor o sangue. Sentindo seu corpo mais fraco, vendo que sua vida estava por um fio de acabar. Empusa ficava de joelhos e seus olhos já não mais a davam um ar feroz, sua pose agora refletia um animal de abatedouro esperando a morte. O golpe de misericórdia era o veneno cósmico de Nachash, que além de ficar mais agressivo, tirava tudo e ainda mais da vida que lhe tinha sobrado. A fera agora caia no chão sem vida, e praticamente sem alma.
- Muito bem Nachash! – Uma voz cortava o doce sabor da vitória, ao olhar para a direção donde a mesma vinha ele avistava um velho conhecido.  
- Ora, não imaginaria isso... Por que Diabos fez isso? – Ele via o seu conhecido e o questionava, não compreendia o motivo daquilo tudo.
A frente do mesmo quem se encontrava era o próprio Belzebu, o mesmo demônio responsável pela sua vitória. Ele dessa vez se apresentava como um homem de cabelos loiros e compridos, pele caucasiana e olhos azuis piscina.
- Nachash, o Submundo está um verdadeiro tédio. Lembra-se de suas palavras ontem à noite ao me cultuar? ‘’Belzebu, me surpreenda. Quero algo que de fato seja um desafio em meus treinamentos. Traga para mim algo que possa me fortalecer como lutador. ‘’. Lembra-se? Consegui lhe trazer até aqui, já que quando se encontrou responsável pela sétima prisão. Me fortaleci muito absorvendo a energia vital da cachoeira de sangue. – O demônio com quem Nachash tanto se familiarizava lhe explicava a situação, chegava perto e logo tocava em seu ombro. – Agora vamos embora, esse lugar é um saco.
Nachash não necessitava da ajuda de Belzebu para voltar ao Submundo, por ser um espectro ele pode transitar por ambos os mundos por sua livre vontade mesmo sem sua Sapuris. Porém, não negava o transporte feito por aquela entidade. Seu único desejo no momento era vestir-se com suas próprias roupas e proteger-se com a Sapuris maligna de Mefistófeles.

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Mensagem por ADM Daënna Qua Abr 22, 2015 3:27 pm


Avaliação

Não tenho nada do que reclamar de sua missão. Foi bem organizada e narrada além de não ter visto erros bestas ao entorno do texto. Sem mais delongas acho mais justo a lhe dar a recompensa máxima de missões :

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